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EUA vetam exigĂȘncia do Conselho de Segurança da ONU por cessar-fogo na Faixa de Gaza

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • hĂĄ 2 dias
  • 2 min de leitura



Em uma votação na Ășltima quarta-feira (4), no Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos vetaram uma resolução que solicitava um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. A votação terminou com 14 votos a favor e apenas um contra, sendo este dos Estados Unidos, que, como membro permanente do Conselho, tĂȘm o poder de veto. A resolução pedia um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente, alĂ©m da libertação de refĂ©ns na regiĂŁo, capturados por grupos como o Hamas e a Jihad IslĂąmica. A expectativa de que os Estados Unidos vetariam a resolução jĂĄ era alta antes da votação.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Dorothy Shaw, afirmou que o paĂ­s nĂŁo apoiaria uma resolução que nĂŁo condenasse explicitamente o Hamas e nĂŁo exigisse sua retirada da Faixa de Gaza. Israel tambĂ©m se posicionou contra os termos do cessar-fogo proposto, enquanto o Hamas acusou os Estados Unidos de favorecerem Israel. A situação na Faixa de Gaza continua crĂ­tica, com uma crise humanitĂĄria em curso. Economicamente, os Estados Unidos mantĂȘm uma relação vantajosa com Israel, sendo o maior fornecedor de armas para o paĂ­s. Em fevereiro, o Congresso americano aprovou um pacote de venda de armamentos para Israel no valor de 7,4 bilhĂ”es de dĂłlares.

A presidente do ComitĂȘ Internacional da Cruz Vermelha, Miriana Espoliarique, descreveu Gaza como um “verdadeiro inferno”, destacando a desumanização da população palestina. As imagens transmitidas pela TV Jovem Pan reforçam essa visĂŁo, mostrando a gravidade da situação. O termo “inferno” tem sido usado frequentemente para descrever a Faixa de Gaza nos Ășltimos anos, refletindo a contĂ­nua deterioração das condiçÔes de vida na regiĂŁo.

A decisĂŁo dos Estados Unidos de vetar a resolução gerou reaçÔes diversas na comunidade internacional. Muitos paĂ­ses expressaram desapontamento, argumentando que o veto impede esforços para alcançar uma paz duradoura na regiĂŁo. Por outro lado, defensores da posição americana afirmam que qualquer resolução deve abordar as preocupaçÔes de segurança de Israel e responsabilizar o Hamas por suas açÔes. Enquanto isso, a população de Gaza continua a enfrentar desafios extremos, com a necessidade urgente de assistĂȘncia humanitĂĄria e soluçÔes polĂ­ticas para o conflito em curso.

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